26.11.07

Ensino Religioso nas Escolas

O Ensino Religioso nas Escolas

O fato de haver preconceitos não justifica a implantação da disciplina Ensino Religioso nas Escolas.
Infelizmente a escola não cumpre nem com o seu papel de transformação sócio-cultural, quanto mais resolver problemas de ordem espiritual e ou emocional.
Até porque as igrejas (confissões religiosas) fazem seus proselitismos e divulgam suas doutrinas e ideologias.
O que não podemos fazer é transferir responsabilidades e principalmente atestar incompetência institucional, seja familiar ou eclesiástica, delegando à Escola o papel de ambas ...
Vamos discutir este assunto ....
Artigos publicados on line sobre o Ensino Religioso nas Escolas

17.10.07

Turma 1001 - Calendário de apresentação do trabalho sobre ética


Colégio Estadual Brigadeiro Schorcht
Aula de Filosofia
Prof.Vanderleirosas

Turma
Programa de curso do 4º bimestre 2007
  • O que é ética
  • A ética no contexto familiar
  • A ética na construção da cidadania
  • Apresentação de seminário sobre ética

Orientações sobre a apresentação escrita e dramatizada do trabalho

  1. Capa
  2. Introdução
  3. Breve biografia do autor
  4. Contexto histórico
  5. Resumo das principais idéias

Referências Bibliográficas. (sugestões)

Os pensadores – Editora Abril Cultural
Marilena Chauí – Convite à Filosofia – Ed. Ática
Maria L. Arruda. Filosofando – Ed. Ática
WEB – (site de busca: google, cadê, yahoo)
No orkut Vanderlei Rosas tem vídeos do youtube

Trabalho sobre Ética


Grupo 1 - A ética em Epícuro: A Ética da felicidade
Dia da apresentação:


Grupo 2 – A ética Estóica: A Ética do distanciamento
Dia da apresentação:

Grupo 3 – A ética em Aristóteles: A Ética da virtude
Dia da apresentação:

Grupo 4 – A ética em Santo Agostinho: A Ética Cristã
Dia da apresentação:

Grupo 5 – A ética em Maquiavel: A ética teleológica (ética dos fins)

Dia da apresentação

Grupo 6 - A ética em Espinoza: A Ética geométrica
Dia da apresentação:

Grupo 7 – A ética em Nietzsche: A Ética dos valores
Dia da apresentação:


Grupo 8 – A ética em Kant: A Ética do Dever
Dia da apresentação:

Grupo 9 – A ética em Foucault: A Ética do poder
Dia da apresentação:

4.9.07

O que é o conhecimento

Texto linkado
http://www.mundodosfilosofos.com.br/vanderlei22.htm

O que é a Globalização

Texto linkado
http://www.mundodosfilosofos.com.br/vanderlei5.htm

Os novos paradigmas da Educação

Texto Linkado
http://www.mundodosfilosofos.com.br/vanderlei.htm

O que é cidadania

Texto Linkado
http://www.mundodosfilosofos.com.br/vanderlei7.htm

A linguagem do corpo

Texto linkado
http://www.mundodosfilosofos.com.br/vanderlei17.htm

O que é um planejamento.

Texto linkado

http://www.mundodosfilosofos.com.br/vanderlei16.htm

A lógica

Colégio Estadual Brigadeiro Schorcht
Aula de Filosofia
Prof.Vanderleirosas

I – TEMA:
O nascimento da Lógica

II – Competências e habilidades
O aluno deverá ser capaz de:
1. Conceituar o que é lógica, bem como explicar sua origem no contexto grego.
2. Identificar os elementos da lógica no uso do raciocínio correto.

III – ATITUDE
1. O que é lógica?
1.1. Lógica é a ciência das leis formais do pensamento verdadeiro (Sevons)
1.2. Lógica é a ciência da demonstração (Aristóteles)
1.3. Lógica é a ciência das operações mentais necessárias à estimação de provas (Hamilton)
1.4. Lógica é a ciência que dirige os atos da razão na investigação da verdade (Stuart Mill)
1.5. Lógica é a ciência das leis do pensamento e arte de aplicá-las corretamente e à demonstração da verdade (Karl Jasper)
1.6. Lógica é a arte que nos faz proceder, com ordem, facilmente e sem erros, no ato próprio da razão (Jacques Maritain).

2. O nascimento da lógica
Os Aedos (poetas gregos)
Século VI aC
Heráclito (Lógica da ambigüidade)
Parmênides (Lógica da univocidade)
A verdade pré-platônica
Século IV aC.
Platão
Aristóteles

3. Característica da lógica
3.1. Instrumental – É o instrumento do pensamento para pensar corretamente e verificar a correção do que está sendo pensado.
3.2.Formal – Preocupa-se apenas com a forma pura e geral dos pensamentos, expressa através da linguagem.
3.3. Propedêutica – É o que devemos conhecer antes de iniciar uma investigação ou filosofia.
3.4. Normativa – Fornece princípios, leis, regaras e normas que todo pensamento deve seguir se quiser ser verdadeiro.
3.5. Doutrina de prova – Estabelece as condições e os fundamentos necessários de todas as demonstrações.
3.6. Geral e temporal – As formas do pensamento, seus princípios e suas leis não dependem do temo e do lugar, nem das pessoas e circunstâncias, mas são universais e imutáveis como a própria razão.

4. O Silogismo
O raciocínio é uma operação do pensamento realizada por meio de juízos lingüísticos e logicamente pelas proposições encadeadas, formando um silogismo. Raciocínio e silogismo são operações mediadas que só conhecemos alguma coisa (conclusão) por meio ou pela mediação de outras coisas. O Silogismo possui três características principais: Mediato, dedutivo e necessário. O Silogismo é constituído por três proposições: A premissa maior, a premissa menor e a conclusão.

5 . Proposição
Uma proposição é constituída por elementos que são seus termos. Aristóteles define os termos ou categorias como aquilo que serve para designar uma coisa. Há dez categorias ou termos: Substância, quantidade, qualidade, relação, lugar, tempo, posição, posse, ação e paixão ou passividade. As categorias ou termos indicam o que uma coisa é ou faz ou como está.
As categorias possuem duas propriedades lógicas: A extensão (conjunto de objetos designados por um termo ou uma categoria) e a compreensão (conjunto de todos os seres que podem ser designados).
Quanto maior a extensão de um termo, menor sua compreensão e quanto maior a compreensão menor a extensão. Essa distinção permite classificar as categorias em três tipos: a) Gênero, b) Espécie e c) Indivíduo.
Na proposição as categorias ou termos são predicados atribuídos a um sujeito. O sujeito (S) é uma substância; os predicados (P) são as propriedades atribuídas ao sujeito; A atribuição ou predicação se faz por meio do verbo de ligação.
A proposição é um discurso declarativo que anuncia ou declara verbalmente o que foi pensado e relacionado pelo juízo.
A proposição reúne ou separa verbalmente o que o juízo reuniu ou separou mentalmente.
Do ponto de vista do sujeito, existem dois tipos de proposições: existencial e predicativa.
Segundo a quantidade e a qualidade as proposições se dividem em: Afirmativas e negativas.
Segundo o ponto de vista da quantidade as proposições se dividem em: Universais, particulares e singulares.
Segundo o ponto de vista da modalidade as proposições podem ser: Necessárias, impossíveis e possíveis.
A proposição está submetida a três princípios lógicos: Identidade, não-contradição e terceiro excluído.
Segundo o ponto de vista da relação, as proposições podem ser classificadas: Contraditórias, contrárias e subalternas.

IV – Atividades de exercido de Lógica
1. Exercício 1 de lógica.
Três casais vivem felizes numa cidade. Com base nas dicas abaixo, tente descobrir o nome de cada marido (Carlos, Luiz e Paulo) e profissão de cada um (médico, engenheiro e advogado) e o nome de suas respectivas esposas (Lúcia, Patrícia e Maria).
a) O médico é casado com Maria
b) Paulo é advogado
c) Patrícia não é casada com Paulo
d) Carlos não é médico


2. Exercício 2 de lógica
Um detetive, querendo descobrir quem roubou um banco, conversou com cinco suspeitos, todos funcionários do Banco. Eram: Lucinda, Jair, Deodoro, Talita e Marcondes. O detetive anotou três afirmações de cada um deles:
I – Lucinda disse:
a) Eu não roubei o banco;
b) Eu nunca roubei nada em minha vida;
c) Talita é a culpada.
II - Jair disse:
a) Eu não roubei o banco;
) Minha família é rica o suficiente e eu já tenho meu próprio dinheiro;
c) Marcondes sabe quem roubou o banco.
III – Deodoro disse:
a) Eu não roubei o banco;
b) Eu não conhecia Marcondes antes de começar a trabalhar no banco;
c) Talita é a culpada
IV – Talita disse:
a) Eu não sou a culpada;
b) Marcondes roubou o banco.
c) Lucinda está mentindo quando diz que eu roubei o banco;
V – Marcondes disse:
a) Eu não roubei o banco;
b) Jair é o culpado;
c) Deodoro pode depor a meu favor porque ele me conhece desde pequeno.
Mais tarde cada um admitiu que duas de suas afirmações eram verdadeiras e uma era falsa. Como o detetive pode desvendar o crime?
Afinal, quem roubou o banco?


Referência Bibliográfica:
CHAUI, Marilena. Filosofia – Série novo ensino médio/ Ática.

A guerra do fogo

A guerra do fogo
de Jean-Jacques Annaud
Texto em francês.

Il y a 80.000.000, se levait l'aube de l'humanité.
L'homme pré-historique savait conserver le feu offert par les Lasards de la nature: foudre, éruptions vocaniques.
Mais il ne sevait pas le créer artificiellement.
Ce feu, pour nous si banal, ét ait l'enjeu de rivalité impitoyabes.
Em ces ages farouches, le fere assurait la survie de notre espèce.
Il servat à l'homme pour se protéger des froids terribles des glaciations, écarter lês animaux féroces, cuire les viandes.
Lês hordes s'organi sa ient autour de su claire puissance bienfaitrice.
Ceux que le possédaint possédaint la vie

Tradução

Há oitenta milhões de anos levantava-se a alvorada da humanidade.
O homem pré-histórico aprendia conservar o fogo produzido pelos acasos da natureza: Raio e erupções vulcânicas.
Mas ele não sabia o criar artificialmente.
Este fogo, para nós tão banal, era o motivo de rivalidades implacáveis nestes anos selvagens, o fogo assegurava a sobrevivência da nossa espécie.
Ele servia ao homem para se proteger de frios terríveis, glaciações, afastar os animais ferozes, cozer as carnes.
As hordas (sociedades) se organizavam em torno do conhecimento do claro poder benfeitor.
Aqueles que o (o fogo) possuíam, possuíam a vida.

11.8.07

O pensamento

Colégio Estadual Brigadeiro Schorcht
Aula de Filosofia
Turmas 1001, 1008, 1009 e 1012
Prof.Vandeleirosas
I - TEMA DA AULA:
O pensamento
II - COMPETÊNCIAS E HABILIDADES:
O aluno deverá ser capaz de compreender que o homem é dotado de pensamento, inteligência e linguagem.
III - ESBOÇO
1. Inteligência e linguagem
2. Inteligência e Pensamento
3. A necessidade de um método
4. Como o mito funciona
5. Como funciona o pensamento conceitual
IV - QUESTÕES PARA REFLEXÃO
1. QUAIS AS DIFERENÇAS ENTRE INTELIGÊNCIA E INSTINTO ?
A Inteligência é a adaptação ao meio ambiente. O instinto já nasce com o ser humano.
A inteligência difere do instinto por sua flexibilidade, pela capacidade de criar novos instrumentos e novos meios para realizar um novo fim, ou de adaptar os meios já existentes para uma finalidade nova.
2. POR QUE A INTELIGÊNCIA, COMO EXERCÍCIO DO PENSAMENTO, É INSEPARÁVEL DA LINGUAGEM ?
O exercício da inteligência como pensamento é inseparável da linguagem porque a linguagem é o que nos permite estabelecer relações, concebê-las e comprendê-las.
3. O QUE SÃO CONCEITOS, JUÍZOS E TEORIAS ?
Um conceito ou idéia oferece a essência-significação necessária de algo.
Juízos são os meios e as ligações dos conceitos e das idéias exspressas pelo pensamento.
Teoria é um conjunto de juízos.
4. O QUE É MÉTODO ? POR QUE É NECESSÁRIO PARA O CONHECIMENTO ?
O pensamento propõe e elabora teorias. Também cria o método, ou seja, um instrumento racional para adquirir, demonstrar e verificar conhecimentos.
5. COMO FUNCIONA O MITO ?
O mito é uma organização da realidade a partir da experiência sensível. O mito opera pela reunião de elementos diferentes, dando às coisas um sentido metafórico e estabelecendo relações entre os seres naturais e humanos.
6. COMO FUNCIONA O PENSAMENTO CONCEITUAL ?
O pensamento conceitual atua por método lógico e opera obedecendo os princípios racionais. Além disso, distingue verdades de fato e de razão, análise e sintese, sujeito e objeto, etc.
V - TEMA DA PRÓXIMA AULA:
A lógica

O que é Filosofia

Afinal, o que é a Filosofia?

Historicamente, o primeiro pensador grego a usar a palavra FILOSOFIA foi Pitágoras de Samos no Século VIII ac. E desde então se levantou, creio eu, a maior e a mais profunda discussão de todo o pensamento humano, pois todas as demais questões ressumem-se a esta: O que é a Filosofia?
Esta afirmação se consolida quando vemos a tentativa de todos os Filósofos em conceituar a Filosofia, partindo daí para criar os seus próprios conceitos filosóficos, bem como sua visão de mundo.
Etimologicamente, a palavra Filosofia é composta de dois radicais gregos: Filosofia.
· Filo - Amigo ou amante. Aquele que deseja e se compromete afetuosamente e incondicionalmente a outrem em atitude de amor e lealdade.
- Sofia - Sabedoria =
A sabedoria para o grego era algo divino, que era revelado aos mortais pelos deuses. A sabedoria não era adquirida por mérito, mas por dádiva dos deuses.

Partindo do conceito etimológico, ouso tentar construir uma idéia sobre o que possa vir a ser a Filosofia numa perspectiva de três faces conceituais.

· Filosofia é razão – O Filósofo é a razão em movimento na busca de si mesma. A Filosofia surge na Grécia Arcaica na passagem das explicações míticas-religiosas para as explicações racionais-filosóficas sobre questões inerentes ao ser e ao mundo. A idéia da Filosofia como razão consolidou-se na afirmação de Aristóteles: “O homem é um animal racional”.

· Filosofia é Paixão – O Filósofo antes de tudo é uma amante da sabedoria. Toda atitude humana, inicialmente é passional. O que move o mundo não é a razão, mas a paixão. “O coração tem razões que a própria razão desconhece” Pascal.

· Filosofia é Mito – O Filósofo é um mítico em busca da verdade velada. Só pensamos naquilo que cremos, e só cremos naquilo que queremos. O mito para a Filosofia é vital, pois cria ícones possíveis do mundo das idéias. “Há mais mistérios entre os céus e a terra do que pressupõe a vossa vã Filosofia”. William Shakespeare.

Concluindo: (Se é que podemos concluir alguma coisa sobre este assunto): No dia em que algum Pensador desvendar o segredo do conceito sobre Filosofia, este terá destruído a idéia que nutre o homem durante séculos, pois o pensar filosófico é inerente ao ser humano, e defini-la através de conceitos seria aprisionar a própria capacidade do pensar em limites que impossibilitariam o engendramento de novos e reflexão de antigos conceitos e idéias.

Partindo da idéia deleuziana de que “filosofia é criar conceitos”, conceituar a Filosofia é muito mais do que neologismos. Conceituar a Filosofa é pensar continuamente no ato dinâmico da reflexão, auto-reflexão e originalidade de surpreender-se diante do imprevisto, do inexplicável, do maravilhoso... do indizível.

© Copyright 2003 - Prof. Vanderlei de Barros Rosas - Professor de Filosofia e Teologia. Bacharel e Licenciado em Filosofia pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro; Bacharel em teologia pelo Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil; Pós-graduado em Missiologia pelo Centro Evangélico de Missões; Pós-graduado em educação religiosa pelo Instituto Batista de Educação religiosa.