4.9.07

O que é o conhecimento

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http://www.mundodosfilosofos.com.br/vanderlei22.htm

O que é a Globalização

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http://www.mundodosfilosofos.com.br/vanderlei5.htm

Os novos paradigmas da Educação

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http://www.mundodosfilosofos.com.br/vanderlei.htm

O que é cidadania

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http://www.mundodosfilosofos.com.br/vanderlei7.htm

A linguagem do corpo

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http://www.mundodosfilosofos.com.br/vanderlei17.htm

O que é um planejamento.

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http://www.mundodosfilosofos.com.br/vanderlei16.htm

A lógica

Colégio Estadual Brigadeiro Schorcht
Aula de Filosofia
Prof.Vanderleirosas

I – TEMA:
O nascimento da Lógica

II – Competências e habilidades
O aluno deverá ser capaz de:
1. Conceituar o que é lógica, bem como explicar sua origem no contexto grego.
2. Identificar os elementos da lógica no uso do raciocínio correto.

III – ATITUDE
1. O que é lógica?
1.1. Lógica é a ciência das leis formais do pensamento verdadeiro (Sevons)
1.2. Lógica é a ciência da demonstração (Aristóteles)
1.3. Lógica é a ciência das operações mentais necessárias à estimação de provas (Hamilton)
1.4. Lógica é a ciência que dirige os atos da razão na investigação da verdade (Stuart Mill)
1.5. Lógica é a ciência das leis do pensamento e arte de aplicá-las corretamente e à demonstração da verdade (Karl Jasper)
1.6. Lógica é a arte que nos faz proceder, com ordem, facilmente e sem erros, no ato próprio da razão (Jacques Maritain).

2. O nascimento da lógica
Os Aedos (poetas gregos)
Século VI aC
Heráclito (Lógica da ambigüidade)
Parmênides (Lógica da univocidade)
A verdade pré-platônica
Século IV aC.
Platão
Aristóteles

3. Característica da lógica
3.1. Instrumental – É o instrumento do pensamento para pensar corretamente e verificar a correção do que está sendo pensado.
3.2.Formal – Preocupa-se apenas com a forma pura e geral dos pensamentos, expressa através da linguagem.
3.3. Propedêutica – É o que devemos conhecer antes de iniciar uma investigação ou filosofia.
3.4. Normativa – Fornece princípios, leis, regaras e normas que todo pensamento deve seguir se quiser ser verdadeiro.
3.5. Doutrina de prova – Estabelece as condições e os fundamentos necessários de todas as demonstrações.
3.6. Geral e temporal – As formas do pensamento, seus princípios e suas leis não dependem do temo e do lugar, nem das pessoas e circunstâncias, mas são universais e imutáveis como a própria razão.

4. O Silogismo
O raciocínio é uma operação do pensamento realizada por meio de juízos lingüísticos e logicamente pelas proposições encadeadas, formando um silogismo. Raciocínio e silogismo são operações mediadas que só conhecemos alguma coisa (conclusão) por meio ou pela mediação de outras coisas. O Silogismo possui três características principais: Mediato, dedutivo e necessário. O Silogismo é constituído por três proposições: A premissa maior, a premissa menor e a conclusão.

5 . Proposição
Uma proposição é constituída por elementos que são seus termos. Aristóteles define os termos ou categorias como aquilo que serve para designar uma coisa. Há dez categorias ou termos: Substância, quantidade, qualidade, relação, lugar, tempo, posição, posse, ação e paixão ou passividade. As categorias ou termos indicam o que uma coisa é ou faz ou como está.
As categorias possuem duas propriedades lógicas: A extensão (conjunto de objetos designados por um termo ou uma categoria) e a compreensão (conjunto de todos os seres que podem ser designados).
Quanto maior a extensão de um termo, menor sua compreensão e quanto maior a compreensão menor a extensão. Essa distinção permite classificar as categorias em três tipos: a) Gênero, b) Espécie e c) Indivíduo.
Na proposição as categorias ou termos são predicados atribuídos a um sujeito. O sujeito (S) é uma substância; os predicados (P) são as propriedades atribuídas ao sujeito; A atribuição ou predicação se faz por meio do verbo de ligação.
A proposição é um discurso declarativo que anuncia ou declara verbalmente o que foi pensado e relacionado pelo juízo.
A proposição reúne ou separa verbalmente o que o juízo reuniu ou separou mentalmente.
Do ponto de vista do sujeito, existem dois tipos de proposições: existencial e predicativa.
Segundo a quantidade e a qualidade as proposições se dividem em: Afirmativas e negativas.
Segundo o ponto de vista da quantidade as proposições se dividem em: Universais, particulares e singulares.
Segundo o ponto de vista da modalidade as proposições podem ser: Necessárias, impossíveis e possíveis.
A proposição está submetida a três princípios lógicos: Identidade, não-contradição e terceiro excluído.
Segundo o ponto de vista da relação, as proposições podem ser classificadas: Contraditórias, contrárias e subalternas.

IV – Atividades de exercido de Lógica
1. Exercício 1 de lógica.
Três casais vivem felizes numa cidade. Com base nas dicas abaixo, tente descobrir o nome de cada marido (Carlos, Luiz e Paulo) e profissão de cada um (médico, engenheiro e advogado) e o nome de suas respectivas esposas (Lúcia, Patrícia e Maria).
a) O médico é casado com Maria
b) Paulo é advogado
c) Patrícia não é casada com Paulo
d) Carlos não é médico


2. Exercício 2 de lógica
Um detetive, querendo descobrir quem roubou um banco, conversou com cinco suspeitos, todos funcionários do Banco. Eram: Lucinda, Jair, Deodoro, Talita e Marcondes. O detetive anotou três afirmações de cada um deles:
I – Lucinda disse:
a) Eu não roubei o banco;
b) Eu nunca roubei nada em minha vida;
c) Talita é a culpada.
II - Jair disse:
a) Eu não roubei o banco;
) Minha família é rica o suficiente e eu já tenho meu próprio dinheiro;
c) Marcondes sabe quem roubou o banco.
III – Deodoro disse:
a) Eu não roubei o banco;
b) Eu não conhecia Marcondes antes de começar a trabalhar no banco;
c) Talita é a culpada
IV – Talita disse:
a) Eu não sou a culpada;
b) Marcondes roubou o banco.
c) Lucinda está mentindo quando diz que eu roubei o banco;
V – Marcondes disse:
a) Eu não roubei o banco;
b) Jair é o culpado;
c) Deodoro pode depor a meu favor porque ele me conhece desde pequeno.
Mais tarde cada um admitiu que duas de suas afirmações eram verdadeiras e uma era falsa. Como o detetive pode desvendar o crime?
Afinal, quem roubou o banco?


Referência Bibliográfica:
CHAUI, Marilena. Filosofia – Série novo ensino médio/ Ática.

A guerra do fogo

A guerra do fogo
de Jean-Jacques Annaud
Texto em francês.

Il y a 80.000.000, se levait l'aube de l'humanité.
L'homme pré-historique savait conserver le feu offert par les Lasards de la nature: foudre, éruptions vocaniques.
Mais il ne sevait pas le créer artificiellement.
Ce feu, pour nous si banal, ét ait l'enjeu de rivalité impitoyabes.
Em ces ages farouches, le fere assurait la survie de notre espèce.
Il servat à l'homme pour se protéger des froids terribles des glaciations, écarter lês animaux féroces, cuire les viandes.
Lês hordes s'organi sa ient autour de su claire puissance bienfaitrice.
Ceux que le possédaint possédaint la vie

Tradução

Há oitenta milhões de anos levantava-se a alvorada da humanidade.
O homem pré-histórico aprendia conservar o fogo produzido pelos acasos da natureza: Raio e erupções vulcânicas.
Mas ele não sabia o criar artificialmente.
Este fogo, para nós tão banal, era o motivo de rivalidades implacáveis nestes anos selvagens, o fogo assegurava a sobrevivência da nossa espécie.
Ele servia ao homem para se proteger de frios terríveis, glaciações, afastar os animais ferozes, cozer as carnes.
As hordas (sociedades) se organizavam em torno do conhecimento do claro poder benfeitor.
Aqueles que o (o fogo) possuíam, possuíam a vida.